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terça-feira, 21 de julho de 2009

Mini Projeto QUENO-CURUMIM

MINI

PROJETO

QUENO-CURUMIM

TROCANDO IDÉIAS COM OS LIVROS DA FORMATO
O livro

A história é sobre um menino índio da Amazônia às voltas com um acampamento de garimpeiros nas imediações de sua aldeia. Com medo da destruição daquele trecho da floresta, Curumim , muito amigo dos animais, com quem costuma conversar e brincar , arregimenta onças, cobras, porcos-espinhos e formigas para tentar expulsar os invasores. Mas essas tentativas não dão certo. E Queno-Curumim vai pedir orientação a Tupã. A sábia solução encontrada pelo Curumim certamente vai fazer o pequeno leitor pensar.

Temas transversais

- Pluralidade cultural: valorização do convívio entre grupos etnoculturais (branco e índio).
- Ética: respeito às diferenças de raça e cultura.
- Meio ambiente: rejeição às iniciativas que prejudicam a natureza; proteção e conservação dos ambientes.

O texto

Questões de interpretação

- Apresente à turma algumas propostas de atividades:

- O que torna Queno-Curumim um indiozinho diferente dos demais? Justifique sua resposta com exemplos tirados do texto.
- Que acontecimento afastou Queno-Curumim de sua vida despreocupada?
- O que a instalação do garimpo provocou na tribo? Por quê?
- Quem eram os amigos que tentaram ajudar Queno-Curumim? O que eles fizeram?
- Qual foi o resultado do plano do indiozinho? Como ele reagiu a isso?
- Quem é Tupã? Como foi o encontro do indiozinho com ele?
- Por que o livro tem esse título?
- Que outro título você daria ao livro? Por quê?
- No texto, o problema da exploração da natureza não é resolvido. O final aponta uma possível solução. Qual seria?
- Pedir que comentem: Os civilizados "não lutam com a força do braço, não encaram o inimigo frente a frente, como guerreiros de valor. Usam armas perigosas, que matam de longe. Muito feio combater desse jeito." (p. 8)

Questões de linguagem

- A palavra pequeno foi abreviada para queno. Pergunte aos alunos se eles conhecem palavras que costumam ser mais usadas de forma abreviada ou em siglas. (Alguns exemplos: TV; foto; cd.)
- Chamar a atenção dos alunos sobre a estrutura de certas frases, que lembram o jeito de um contador de história, como: "Muito sabido, o Queno-Curumim." (p. 5). Comparar o efeito com a ordem direta: O Queno-Curumim é muito sabido.
- O texto fala em canudos de fogo e trovão, também chamados de pau-de-fogo. Proponha aos alunos a criação de outras metáforas com passagens do texto.
- A mata é muito importante para o índio. Ela é como uma pessoa. Por isso está escrito: "quando a mata estivesse muito machucada" (p. 23). Peça aos alunos que escrevam uma frase usando o recurso da personificação, isto é, atribuição de qualidades de pessoa a animais ou coisas.

Bate-papo, pesquisa & companhia

- O livro fala que as mulheres índias eram atuantes nos problemas tribais. Peça aos alunos que pesquisem: na sociedade dos "homens civilizados", a mulher sempre participou na resolução de problemas sociais? Sempre votou? Trabalhou fora?
- Prepare um texto para contar aos alunos a história do português Diogo Álvares Correia, que também possuía "estranhos canudos do fogo e trovão", daí o seu apelido, Caramuru.
- O povo indígena, com sua sensibilidade, usa muito a palavra coração em frases que expressam sentimento, alma, o que há de mais verdadeiro no seu pensamento (ver p. 21). Proponha que os alunos também construam sua frase.
- Explore um dos temas seguintes em um bate-papo: índios brasileiros; floresta amazônica; preservação do meio ambiente; relação do índio com a natureza versus relação do homem branco com a natureza; a Funai; as tribos existentes hoje.
- Converse com a turma sobre o significado da frase: "A natureza tem voz, e a gente pode escutá-la..." (ver p. 24).
- Proponha uma pesquisa em jornais e revistas sobre garimpos no Brasil: onde se localizam, como é o trabalho, quais as conseqüências dessas atividades para o meio ambiente e para a saúde dos garimpeiros e da população da região, etc.
- Lance um desafio: quem sabe indicar outra outra atividade do homem que explora e ao mesmo tempo destrói a natureza? (além do garimpo) Depois, a turma pode fazer um trabalho coletivo sobre essa atividade.

Produção de texto

– Algumas idéias que você pode desenvolver com os alunos:
• Escreva um texto usando, no início ou no fim, o trecho: "Olhou para o céu, onde desfilavam centenas de carneirinhos de algodão" (p. 20).
• Para tentar expulsar os garimpeiros, Queno-Curumim armou um plano com seus amigos, montando pequenos "exércitos". Em grupo, crie uma história em quadrinhos sobre esse episódio, destacando: os componentes dos "exércitos", a estratégia que usariam para atacar o inimigo e a reação do inimigo a esse ataque.
• Escreva outra estrofe que combine com o belo texto de Roseana Murray: "Casa de índio é a floresta encantada,/ o tempo claro-escuro da mata./ Uma onça deixou rastro na pedra,/ o índio sabe a língua das pedras" (Casas, Formato, p. 16).

O projeto gráfico

• Você pode observar bem com a turma a composição das ilustrações (uma técnica em que aparecem pontinhos pingados na superfície da folha). Sugira aos alunos que tentem imitá-la, usando guache e pincel. Se for possível, usar papel de cores variadas.
• Nas páginas 22 e 23 há ilustrações dentro de uma série de corações, que poderiam ser resumidas em: "Uma conversa sem palavras". Convide os alunos a fazer uma montagem semelhante, colando em vários corações gravuras ou desenhos com os quais eles têm "vontade de conversar". Cada aluno dá ao trabalho um título sugestivo, depois a turma monta uma exposição. Se a turma achar melhor, pode fazer uma "corrente de corações": cada aluno participa com um coração e depois se mede com fita métrica para dar o nome da corrente (por exemplo: "cinco metros de conversa... sem palavras.").

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